EUA alertam que Rússia pode invadir a Ucrânia ‘a qualquer momento’
Os Estados Unidos alertaram hoje que a Rússia prepara um possível ataque contra a Ucrânia, que poderia ocorrer a “qualquer momento”, e advertiu que avaliam todas as opções para uma resposta.
“Nenhuma opção está descartada”, disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, a jornalistas ao advertir para uma “situação extremamente perigosa”.
“Agora, estamos em uma etapa na qual a Rússia poderia, a qualquer momento, lançar um ataque contra a Ucrânia”, afirmou ela.
O alerta veio enquanto, nesta semana, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, visita Kiev, capital da Ucrânia, após as negociações com a Rússia terminarem em um impasse.
Amanhã, Blinken se reúne com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para “reforçar o compromisso dos Estados Unidos com a soberania e com a integridade territorial da Ucrânia”, segundo nota do Departamento de Estado dos EUA.
Já na próxima quinta-feira (20), Blinken embarcará para a capital alemã, Berlim, para negociações com Reino Unido, França e Alemanha sobre a crise da Ucrânia.
Na sexta-feira (21), porém, será hora do secretário de Estado se reunir em Genebra, na Suíça, com o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, na busca de uma resolução para as recentes escaladas rumo a um conflito.
Manobras militares
Hoje, trens com tropas e veículos militares russos chegaram a Belarus, país aliado de Moscou e também na fronteira com a Ucrânia, para exercícios.
Ainda que o clima seja de tensão, a Rússia e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) emitiram hoje recados em busca de uma solução para evitar qualquer conflito direto.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, declarou, após uma reunião com a homóloga alemã, Annalena Baerbock, que Moscou “está agora esperando respostas” às propostas “para continuar as negociações”.
Já o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que convidou a Rússia e aliados da Aliança Atlântica para novas conversas sobre a Ucrânia.
* Com informações da AFP e da Reuters, em Washington (EUA)
Fonte: Uol